A presença
do ator Paul Walker, o Brian da série “Velozes e Furiosos”, acelerando no
comercial da TV já adianta: o Fluence GT não é um tunado qualquer. Junto com a
sigla “Gran Turismo” vêm motor turbo, câmbio manual de seis marchas
alongado, suspensões mais firmes, painel exclusivo e, claro, todo o ornamento
estético que caracteriza essa versão como esportiva. Mas será que o primeiro
Renault turbinado do Brasil empolga? Acelere com a gente e descubra.
Quem já andou num Fluence sabe que o forte do
carro é o conforto. Ele tem espaço de sobra para família, porta-malão,
suspensão macia, câmbio CVT que não dá trancos… Opa, mas eis que a marca
escolheu justamente o pacato sedã para inaugurar a grife “Renault Sport” no
país, com o lançamento da versão GT. E não é só firula visual, como no caso do
Sandero que leva a mesma sigla. O sedã até traz uma fantasia (rodas aro 17 com
desenho exclusivo, spoilers, saias laterais e aerofólio), mas o que realmente
faz valer o sobrenome GT está debaixo do capô: um motor 2.0 16V com turbo de
duplo fluxo (como nos BMWs), capaz de 180 cv e generosos 30,6 kgfm –
simplesmente o maior torque da categoria, desbancando até o VW 2.0 TSI do Jetta.
Interessante saber que não se trata de uma
versão turbinada do motor usado nos Fluences mais mansos. O propulsor turbo,
importado da França, é de outra família, a mesma que equipa o Mégane GT europeu
e por aqui o Duster (este na versão aspirada). É um motor de concepção até mais
antiga, com bloco de ferro e acionamento do comando por correia – o outro tem
bloco de alumínio e comando por corrente –, mas com modificações para suportar
a carga extra do turbo, como bielas de aço forjado e bomba de óleo de maior
capacidade. A turbina de duplo fluxo garante maior torque em baixas rotações,
chegando a operar com 1 bar de pressão máxima – atingida entre 3.000 e 3.500
rpm.
Para lidar com o motor mais forte, a embreagem
ganhou disco mais sarado (240 mm) e o câmbio de seis marchas é específico do
GT, com diferencial alongado. Molas e amortecedores ficaram mais firmes (a
Renault não revelou o quanto) e a barra estabilizadora traseira é mais grossa.
Curiosamente, não houve mudança na altura da suspensão, na dimensão dos freios,
no acerto da direção e nem na medida dos “sapatos”: seguem os pneus Continental
205/55 R17 da versão Privilége.
Como nos
demais Fluence, a aposta do GT está no custo-benefício. Por R$ 79.370, a versão
esportiva oferece os mesmos três anos de garantia e vem com pacote completo de
equipamentos: seis airbags, ABS e ESP, ar digital de duas zonas, faróis de
xenôn, tela digital com GPS, teto solar e revestimento de couro, entre outros
itens. A única opção é pela cor, que pode ser branca, vermelha ou preta. Fonte: http://carplace.virgula.uol.com.br
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