segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

RENAULT FLUENCE GT 2013


A presença do ator Paul Walker, o Brian da série “Velozes e Furiosos”, acelerando no comercial da TV já adianta: o Fluence GT não é um tunado qualquer. Junto com a sigla “Gran Turismo” vêm motor turbo, câmbio manual de seis marchas alongado, suspensões mais firmes, painel exclusivo e, claro, todo o ornamento estético que caracteriza essa versão como esportiva. Mas será que o primeiro Renault turbinado do Brasil empolga? Acelere com a gente e descubra.


Quem já andou num Fluence sabe que o forte do carro é o conforto. Ele tem espaço de sobra para família, porta-malão, suspensão macia, câmbio CVT que não dá trancos… Opa, mas eis que a marca escolheu justamente o pacato sedã para inaugurar a grife “Renault Sport” no país, com o lançamento da versão GT. E não é só firula visual, como no caso do Sandero que leva a mesma sigla. O sedã até traz uma fantasia (rodas aro 17 com desenho exclusivo, spoilers, saias laterais e aerofólio), mas o que realmente faz valer o sobrenome GT está debaixo do capô: um motor 2.0 16V com turbo de duplo fluxo (como nos BMWs), capaz de 180 cv e generosos 30,6 kgfm – simplesmente o maior torque da categoria, desbancando até o VW 2.0 TSI do Jetta.


Interessante saber que não se trata de uma versão turbinada do motor usado nos Fluences mais mansos. O propulsor turbo, importado da França, é de outra família, a mesma que equipa o Mégane GT europeu e por aqui o Duster (este na versão aspirada). É um motor de concepção até mais antiga, com bloco de ferro e acionamento do comando por correia – o outro tem bloco de alumínio e comando por corrente –, mas com modificações para suportar a carga extra do turbo, como bielas de aço forjado e bomba de óleo de maior capacidade. A turbina de duplo fluxo garante maior torque em baixas rotações, chegando a operar com 1 bar de pressão máxima – atingida entre 3.000 e 3.500 rpm.

Para lidar com o motor mais forte, a embreagem ganhou disco mais sarado (240 mm) e o câmbio de seis marchas é específico do GT, com diferencial alongado. Molas e amortecedores ficaram mais firmes (a Renault não revelou o quanto) e a barra estabilizadora traseira é mais grossa. Curiosamente, não houve mudança na altura da suspensão, na dimensão dos freios, no acerto da direção e nem na medida dos “sapatos”: seguem os pneus Continental 205/55 R17 da versão Privilége.



Como nos demais Fluence, a aposta do GT está no custo-benefício. Por R$ 79.370, a versão esportiva oferece os mesmos três anos de garantia e vem com pacote completo de equipamentos: seis airbags, ABS e ESP, ar digital de duas zonas, faróis de xenôn, tela digital com GPS, teto solar e revestimento de couro, entre outros itens. A única opção é pela cor, que pode ser branca, vermelha ou preta.                                                                                                  Fonte: http://carplace.virgula.uol.com.br

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