As origens do nome: No início dos anos 90, o Kadett era um nome forte. Em seus 55 anos de carreira, ele tem atingido um grande sucesso e, embora nunca tenha atingido os níveis de venda do Golf, ele é quase sinônimo de carro compacto na Europa. Na Opel, após mais de 5 décadas, a marca decidiu que era hora de mudar os ares. A escolha do nome está ligada à Grã-Bretanha, o mercado no qual a marca local Vauxhall, também controlada então pela GM, produzia sua própria versão do Kadett, que já era chamada de Astra. E este foi o nome escolhido pela Opel para identificar o novo modelo para todos os mercados da Europa. Observe a letra final 'A', esta era uma característica comum a muitos carros da marca que chegaram em anos posteriores, como Montana, Meriva e Zafira, por exemplo. O primeiro: Astra F, ou belga para nós brasileiros: Produzido de 1991 a 1997 na Europa e vendido a partir de 1994 como importado no Brasil, esta geração do Astra acumulou mais de 4,1 milhões de unidades vendidas, um recorde na história do modelo. Este primeiro Astra tinha uma plataforma e um trem de força derivados do Kadett, mas apesar de seu parentesco óbvio com seu progenitor, introduziu novas tecnologias em termos de segurança passiva.
São exemplos disso elementos como barras de proteção lateral nas portas, cintos de segurança dianteiros com tensionadores e ajustáveis em altura e o catalisador de série em todas as opções de motorização. Também contribuindo para o sucesso do carro compacto estava a ampla escolha de estilos de carroceria que incluem versões hatchback de três e cinco portas, versões hatchback de quatro portas, perua (que chegou a ser vendida no Brasil), assim como uma bela variante cabriolet que chegou cerca de dois anos depois dos outros. Havia ainda a versão GSi esportiva. Ela trazia sob o capô o motor 2.0 16V aspirado de 150 hp. Em 1993 este propulsor recebeu um turbo e a potência saltou para 204 cv. Astra G: o nacional. Entre 1997 e 1998 a Opel lançou o Astra G, o única geração do carro que esboçou um terceiro volume, configuração conhecida como notchback. Foi em 1998 que o modelo começou a ser feito no Brasil. Ele poderia ter 3 ou 5 portas, sendo seguido pelo sedã de 4 portas. A perua, porém, ficou para trás. A motorização, ainda herdada do Monza, podia ser 1.8 8V, 2.0 8V ou 2.0 16V nas versões mais caras. Estética à parte, o Astra G inovava sob a carroceria: o carro deu um salto na rigidez torsional, além de ter uma precisão de condução sem precedentes, enquanto a carroceria com aço galvanizado garantia a resistência contra corrosão. Na Europa, essa característica garantia um melhor valor de revenda.
Com este Astra, a Opel também ousou uma espécie de "mini-Calibra": isso mesmo, uma versão cupê de verdade e sem coluna B fazendo uma referência explícita ao modelo de duas portas dos anos 1990. Apesar do visual harmonioso, o Astra cupê nunca atingiu o sucesso do Calibra. Fonte: https://motor1.uol.com.br