segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

História do VW Apollo - Ótimo carro que foi fabricado por pouco tempo, já é um clássico brasileiro.

A história do VW Apollo não pode ser contada sem antes explicarmos o que foi a Autolatina. A Autolatinafoi uma holding da norte-americana Ford com a alemã Volkswagen, com vistas ao mercado brasileiro e argentino. No papel, a idéia era excelente: compartilhando estrutura, desenvolvimento e projetos as empresas poderiam ter uma linha de produtos mais completa e poderiam expandir ainda mais o seu mercado. O anúncio da holding aconteceu em 1987, mais precisamente no dia 1º de Julho. É importante explicarmos que o que ocorreu não foi uma fusão, mas sim uma associação onde as marcas deveriam manter sua identidade própria.Este tipo de associação existe até hoje e um exemplo de seu sucesso é a PSA Peugeout / Citroen, que no Brasil produz os veículos 206 (Peugeout) e C3 (Citroen) na mesma fábrica em Rezende/RJ. Embora anunciada em 1987 a parceria efetivamente se iniciou no início da década de 90, tendo seu declínio a partir de 1993 e seu encerramento em Março de 1995. Mais informações sobre a Autolatina podem ser obtidas no Autolatina Clube, sem dúvidas o mais completo e abrangente site sobre esta associação Ford / Volks.
Muitos encaram o VW Apollo como um simples clone do Ford Verona. Em partes, os que afirmam isto tem razão: o carro compartilha boa parte de seus componentes com seu primo da Ford, porém tem uma alma VW:
  • O motor é o famoso AP 1.8, fabricado pela Volkswagen
  • Seu câmbio possui um escalonamento mais curto do que o Ford Verona, fazendo o carro ser mais "esperto"
  • Detalhes estéticos: spoiler na traseira, lanterna fumê e para-choques pintados na cor do veículo
  • Suspensão: amortecedores mais firmes do que o do Ford Verona
  • Bancos: modelo Recaro na versão GLS e VIP
  • Volante, frisos e demais detalhes com logotipagem "VW"
Sua fabricação foi iniciada em 1990 e encerrada em 1992, sempre com o motor AP 1.8 de 95CV carburado (2 estágios na versão a gasolina e 3 estágios na versão a álcool). A motorização CHT 1.6 não foi adotada no Apollo por motivos óbvios: o apelo do Apollo era ser um cupê esportivo, fato incompatível com o motor CHT 1.6 (fabricado pela Ford e que possui como ponto forte o baixo consumo de combustível porém com desempenho muito inferior ao AP). Seu preço, na época, era maior do que uma VW Parati ou do que o próprio Ford Verona (até 20% maior). O fator preço talvez tenha sido decisivo para o veículo não ter vendido tanto quanto se esperava. Certos "especialistas" apontam no VW Apollo um dos motivos do fracasso da Autolatina devido ao "baixo" volume de vendas. Eu, particularmente, discordo: acho que a falta de um veículo 1.0 de bom custo benefício e a discordância entre uma plataforma nova e apenas colocar o 1.0 nos carros atuais foi o que acabou por sucatear a Autolatina.
O VW Apollo possui um excelente acabamento e, em suas versões mais completas, itens de luxo para os veículos da época e que não devem em nada aos carros atuais, como ar-condicionado, direção hidráulica e teto solar. A versão GL era a versão de entrada da linha, sendo aGLS o topo e a VIP uma série limitada, ainda mais luxuosa do que a GLS. Na GLS, destacam-se a opção pelo acabamento monocromático, isto é, com tapetes, forrações, painel e demais itens internos todos de uma cor. Quanto as cores, podemos citar: branco, vermelho, vinho, preto, bege (dourado), prata. Existem versões preparadas com o motor AP 2.0(adaptado de forma não tão complicada), porém o Apollo jamais foi produzido originalmente com esta motorização. O teto solar - raro nos veículos produzidos hoje - está presente em muitos dos VW Apollo que continuam rodando e possui boa vedação: raros são os proprietários que reclamam de infiltração.
Por possuir uma mecânica Volks o VW Apollo não é um carro frágil. As suas peças relacionadas a motor são simples de serem encontradas no mercado e possuem custo similar a de outros veículos VW, como o Gol ou a Parati. Seu calcanhar de aquiles é, sem dúvida, a suspensão: oVW Apollo possui a suspensão traseira idêntica a do Ford Verona, que por sua vez nada mais é do que a suspensão do Ford Escord, muito fraca para o peso extra do sedan.
Em geral, caso o VW Apollo seja dirigido com cuidado (evite os buracos!) e não carregue muito peso (nada de tentar quebrar recorde de pessoas dentro de um Apollo) a suspensão tem uma vida útil razoável. Para os Apolleiros de São Paulo, uma dica é pesquisar o preço em auto-peças ou lojas especializadas, conforme nossas dicas na seção manutenção. As peças de acabamento devem ser cuidadas com carinho, pois muitas são exclusivas do carro e difíceis de se localizar (afinal, o carro ficou em linha apenas por três anos). Não é raro encontrar um VW Apollo inteiro ou mesmo comprar um "caidinho" e reformá-lo sem gastar absurdos. Quanto ao consumo, este depende muito do estado do motor (foi feita retífica? os componentes associados estão em bom estado? está regulado corretamente?) e da forma com que o condutor utiliza o carro. Para o modelo a álcool podemos falar em um consumo urbano de 4 a 6,5 km/l e para o modelo a gasolina entre 6 e 9 km/l. Note que, obviamente, existem carros bem regulados que tem um consumo menor do que os valores mencionados e outros que possuem um consumo bem maior, devido a desgaste ou preparação esportiva.
Piadinha sem graça: "Você prefere um VW Apollo ou uma gripe?"
"A gripe! Pelo menos a gripe eu passo para a frente!"

Ao contrário da piadinha acima, o VW Apollo não é um mico de mercado como muitos costumam falar. Obviamente ele não é um carro de revenda tão fácil quanto um VW Gol, porém, pelo que tenho acompanhado em sites especializados na venda de carros (veja nossa seção de links) o tempo médio de venda não é superior a um mês. Por não ser um carro visado (não possui mercado paralelo - "Roubauto") e até pela fama de "mico" o carro possui um preço atraente (mais barato que um VW Gol e quase o mesmo preço de um GM Chevette pelado!) é uma boa alternativa para quem costuma deixar o carro na rua. É possível, em maio de 2007, encontrar VW Apollo de R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00, dependendo do estado de conservação, opcionais e eventuais alterações (preparo do motor, tuning, etc...). Como para qualquer usado, vale mais o estado do carro e as manutenções feitas do que o valor de tabela propriamente dito. Devido ao seu porta-malas espaçoso é comum ser adaptado GNV (gás natural) no VW Apollo. Note que caso esta seja sua opção, recomenda-se fortemente a troca das molas traseiras, devido ao peso extra que o carro irá carregar. Relatos informam que o consumo doVW Apollo é melhor do que 10km/m³, o que nos dá um custo por km rodado abaixo de R$ 0,10. O VW Apollo paga IPVA (ainda não tem mais de 20 anos) e é difícil ser segurado pela sua idade, embora o Banco do Brasil possua uma modalidade de seguro onde o mesmo se encaixa.

McLaren P1 faz homenagem a Ayrton Senna em Goodwood, já faz algum tempo e o respeito continua. Senna, do Brasil!

No Festival de Velocidade de Goodwood, Reino Unido, a McLaren apresentou para convidados uma edição especial e personalizada do superesportivo P1, que homenageia o piloto brasileiro Ayrton Senna. O bólido de Woking foi pintado com faixas em verde e amarelo, reproduzindo as cores do capacete do tricampeão mundial de F1, bem como sua assinatura e a bandeira do Brasil. O projeto é da MSO (McLaren Special Operations) e foi encomendada por um cliente anônimo.
Fonte:noticiasautomotivas.com.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Toyota lança nova geração da SW4 a partir de R$ 205 mil SUV ganha visual diferente da picape Hilux, da qual era derivada. São 3 versões, com motores V6 a gasolina e 2.8 diesel, com 5 e 7 lugares.

A Toyota lançou nesta quarta-feira (17) a nova SW4. Depois de 18 anos de mercado, e chegando na terceira geração, o SUV derivado da recém-renovada Hilux se descola da picape no visual, passando a ter identidade própria, que nada lembra a geração anterior, lançada em 2005, e que, ao longo de mais de 10 anos, recebeu poucas mudanças. 
Veja os preços:
SW4 SRX V6 g 7 lug – R$ 205 mil
SW4 SRX 2.8 d 5 lug – R$ 220 mil
SW4 SRX 2.8 d 7 lug – R$ 225 mil

Produzida na Argentina, a SW4 chega ao Brasil, de série, com ar-condicionado digital, abertura elétrica do porta-malas, banco do motorista com regulagens elétricas, câmera de ré, bancos de couro, central multimídia com tela de 7 polegadas, TV digital e GPS, acesso e partida presenciais, lanternas de LED, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho (para o motorista) e controles de tração e estabilidade. Sob o capô, há duas novidades. A versão mais em conta abandona o motor 2.7 flex, que dá lugar a um novo V6 de 4 litros a gasolina. Ele desenvolve 238 cavalos e 38,3 kgfm. Já as configurações diesel adotam o 2.8 de quatro cilindros que estreou na Hilux, no fim do ano passado. Ele gera 177 cv e 45,9 kgfm. Independente do motor, o câmbio é automático de 6 marchas e a tração, 4x4.
Diesel predomina - Na comparação com a geração que sai de linha, os preços também são maiores, porém, são justificados, em parte pelo salto tecnológico. A versão de entrada, SR flex de 5 lugares custava R$ 135.850, ou R$ 69.150 a menos. Em relação as versões a diesel, a diferença é menor. A SRV de 5 lugares com motor de 3 litros diesel custava R$ 204,8 mil, ou R$ 15,2 mil a menos. Já a opção com 7 lugares era vendida por R$ 210.050, R$ 14.950 mais em conta. A Toyota estima vender de 8 mil a 9 mil unidades em 1 ano, sendo 75% delas da versão de 7 lugares a diesel. Outros 20% dos emplacamentos devem ser da diesel de 5 lugares. Visual renovado - Existe um abismo entre a geração anterior da SW4 e a atual, que começa a ser vendida na próxima quinta-feira. A Toyota quis separar o SUV da Hilux, e por isso, foi além na ousadia visual do utilitário. Esqueça as linhas ultrapassadas do modelo criado em 2005.
A nova SW4 tem exterior com apelo high-tech. Isso fica evidente com os faróis bem mais estreitos, com luzes diurnas de LED. A grade acompanha o visual, e ganhou cromados. A maior característica do novo desenho, no entanto, está na lateral. A linha dos vidros possui um ressalto na altura da porta traseira, que acompanha um vinco que parte das lanternas e chega até a altura da maçaneta de trás. Na traseira, as lanternas também ficaram afiladas, com uma barra cromada ligando as duas peças. A nova SW4 também representa um salto de qualidade no interior. Apesar de ainda ostentar um ultrapassado relógio digital, a cabine da nova Toyota tem visual contemporâneo, claramente inspirado no sedã Corolla. Basta olhar para a alavanca de câmbio ou os comandos do ar-condicionado para lembrar do sedã. O quadro de instrumentos, com iluminação azul clara e visual sóbrio, também parece transplantado do Corolla.

Nas medidas, a SW4 cresceu 9 cm no comprimento. Porém, o tamanho adicional não se traduz no entre-eixos, o espaço efetivo para os ocupantes, que foi mantido em 2,75 m. O modelo ficou 2 cm mais largo, chegando a 1,86 m e 1 cm mais baixo, com 1,84 m. O vão livre em relação ao solo melhorou, de 22 cm para 26 cm, na versão a gasolina e 28 cm nas versões diesel. Por outro lado, a suspensão, multilink na traseira, foi mantida, enquanto os freios traseiros, que antes eram a tambor, agora receberam discos ventilados. Outra mudança é a forma de selecionar a tração. A antiquada alavanca dá lugar a um seletor eletrônico, que fica posicionado no console central, abaixo dos comandos de ar-condicionado. De acordo com a Toyota, o chassi foi renovado. Com uso de aços de alta resistência, há 66 novos pontos de solda na carroceria, que teria ficado até 20% mais rígida. Fonte: http://g1.globo.com/

Conheça a Ferrari que pode ser comprada mas nunca vai entrar na sua garagem. Ela é caríssima, mais de 8 milhões de reais, aí cabe a pergunta, vale a pena?

Matéria de: noticiasdecarros.comÉ isso mesmo que você está pensando, a Ferrari FXX K nunca entrará na sua garagem, pelo simples motivo que foram fabricadas 40 unidades, e eles até podem terem compradores mas os mesmos não poderão levá-los para casa. Por tanto os modelos do FXX K devem ficar de posse da escuderia, para serem exibidos apenas durante eventos especiais. 
O preço é bastante salgado, cada modelo custa 2,5 milhões de euros(R$ 8,3 milhões de reais). Agora o motor é de gente grande brincar, são 1.050 cv, sendo que 860 cv são oriundos do motor a combustão V12, de 6,3 litros e os outros 190 cv do motor elétrico. A presença da tecnologia KERS de recuperação de energia cinética, componente que deu origem ao ”K”, no nome do modelo.
Cada detalhe da Ferrari FXX K, foi cuidadosamente pensado, para oferecer o máximo de desempenho, foi projetada com força aerodinâmica para baixo, para manter os 540 Kg a 200 km/h e não sair voando. O modelo é todo equipado com pneus Pirrelli e sensores que monitoram a aceleração longitudinal, lateral e radial, além das pressões e temperaturas. O super esportivo ainda conta com um câmbio automatizado, de dupla embreagem com sete velocidades.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Renault apresenta carro e pilotos para a temporada 2016 da Fórmula 1. Escuderia mostra ambição no retorno à categoria

A Renault apresentou nesta quarta-feira o carro para a temporada 2016, do Campeonato Mundial de Fórmula 1, além dos novos pilotos, o britânico Jolyon Palmer e o dinamarquês Kevin Magnussen, este último, que ficou com a vaga do venezuelano Pastor Maldonado. 
O modelo que marca o retorno da montadora francesa à categoria depois de cinco anos é predominantemente preto, com pequenos detalhes em amarelo. Jornalista e os funcionários da escuderia foram os primeiros a ver o carro para 2016. "Não estamos aqui apenas para participar. Estamos para brigar e, eventualmente, ganhar. Não acontecerá em 2016, pois não há milagres. Demorará mais, mas esperamos ir fazendo todas as melhorias necessárias para ter o carro mais competitivo possível", afirmou o presidente da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn. Um dos astros da apresentação foi francês Alain Prost, tetracampeão mundial como piloto, que será chefe de equipe. Ghosn comandou a cerimônia de apresentação e anunciou o francês Frederic Vasseur como diretor de competições. A grande novidade, no entanto, foi a confirmação de que o dinamarquês Kevin Magnussen, correrá pela equipe. O ex-piloto da Mclaren fez temporada completa em 2014 e participou de uma prova, em substituição ao espanhol Fernando Alonso, que foi vetado do Grande Prêmio da Austrália por ordem médica.
Com a definição do dinamarquês, a Renault terá dois filhos de ex-pilotos de Fórmula 1, já que além do filho de Jan Magnussen, ex-companheiro de Rubens Barrichello na Stewart, Jolyon é filho de Jonathan Palmer, ex-Williams e Tyrrell. Os testes para a Renault, por sua vez, ficarão a cargo do francês Esteban Ocon, de 19 anos, que disputou o campeonato da GP3 na temporada passada.