quinta-feira, 8 de novembro de 2012

PUMA GTB 1978, um raríssimo clássico nacional



Em 1978 é apresentado no Salão do Automóvel o PUMA GTB/S2 (Série 2), com novo desenho e acabamento mais requintado com a utilização de couro e itens de conforto de série como: direção hidráulica e ar-condicionado. Uma inovação era a utilização de cintos de segurança retráteis, até então era uma novidade no mercado nacional. O motor era o 6 cilindros Chevrolet 250-S com 171 cavalos de potência, o mesmo do Opala. O câmbio, de 4 marchas. Sem duvida, o Puma GTB/S2 foi um dos esportivos nacionais mais conhecidos e admirados, na época. O GTB era também um dos mais rápidos, graças a sua leve carroceria em fibra – cerca de 1.200 Kg – e conjunto motor / transmissão da Chevrolet de 4.1 litros, era capaz de atingir os 193 km/h. Inversamente proporcional a sua velocidade é a facilidade para se encontrar peças para um carro tão raro. A carroceria do PUMA GTB também era de plástico e fibra-de-vidro, com a frente bem longa e a traseira curta, cores metálicas, como prateado e dourado, eram as preferidas. Vidros verdes, bancos e volante esportivos faziam parte dos itens de série.

Como o irmão menor, o PUMA GTB era ideal para duas pessoas. o espaço do banco traseiro podia ser utilizado apenas para pequenos percursos. O painel de instrumentos era bem completo e incluía conta-giros, voltímetro e termômetro do óleo. Vinha equipado com rodas exclusivas da PUMA e os pneus inéditos no mercado nacional, os Pirelli E70. O desempenho do PUMA GTB não era muito superior aos do Opala, Dodge Dart e Charger da época, e estes eram mais baratos que ele. Aliás, o PUMA GTB só custava menos que o Ford Landau, carro nacional mais caro da época. Um ano depois de seu lançamento chegaria um sério concorrente para o PUMA GTB era o Maverick GT.


A velocidade máxima do PUMA GTB era de 170 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 12,5 segundos. As únicas mudanças sofridas até 1978 seriam na grade, conjunto ótico traseiro, a localização da placa trazeira, emblemas e no motor, que passaria ao 250-S, com tuchos mecânicos em vez de hidráulicos e potência de 171 cv suficientes para 190 km/h. Em alguns catálogos chegaram a ser cogitados outros modelos da linha GTB/S2 entre eles era o GTB/S3 que utilizaria o motor Chevrolet de 4 Cilindros de 2.500cc utilizando como combustível Álcool e também o GTB/S4 utilizando o motor Chevrolet de 6 Cilindros de 4.100cc 250-S turbinado, mas não se tem notícias se os dois modelos chegaram a ser realmente produzidos, porem já flagramos os dois modelos GTB/S3 e o GTB/S4. O PUMA GTB/S2 teve sua produção paralisada em fins de 1984, ano em que foram produzidos 56 Pumas GTB/S2, no total estimasse que foram 888 PUMA GTB/S2 em cinco anos de fabricação.


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