sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Suzuki Vitara 1997 - Mais uma fantástica reportagem da melhor revista automotiva do Brasil, a Quatro-Rodas.

Um recado para quem está sonhando com um EcoSport mas está com o orçamento baixo ou anseia encarar mais do que uma estradinha de terra: a partir de 15000 reais você pode encontrar um veículo que faz as vezes de automóvel de segunda a sexta e se transforma em um jipe aos fins de semana. Apresentamos o Suzuki Vitara. Antes que alguém diga que a Suzuki deixou de vender carros no Brasil, lembramos: 1) o preço dos modelos mais antigos, como os de 1993 a 1997, não caiu e - na opinião de analistas do mercado - não deve cair, pois tem um público fiel que mantém a procura sempre constante;). 



A maioria das peças já era importada por lojas independentes muito antes de a Suzuki fechar as portas. Quer mais? Não são raros os casos de donos de Gol ou Fiesta que trocaram seu popular para experimentar a fama do jipe. Em geral eles estranham o comportamento, já que pula mais que o normal, mas gostam da agilidade no trânsito urbano e da facilidade em estacioná-lo. A lógica desse público é simples: preferem pagar 18000 reais num Vitara 1995 todo equipado a ficar com um 1.0 básico pelo mesmo preço. O popular novo desvaloriza de 10% a 15% no primeiro ano, enquanto o Vitara usado praticamente vai manter o mesmo preço.



"O Vitara mantém uma distância livre de 20 centímetros do solo, como convém a um veículo para rodar sobre os piores terrenos possíveis. Nem por isso é duro como um jipe. Ao contrário, tem uma suspensão semelhante à de um Uno. Por mais que se destaque pela robustez, o Vitara impressiona devido ao conforto. Tudo prima pelo bom gosto e funcionalidade. O carro desempenha com a mesma desenvoltura tarefas amenas do dia-a-dia ou as mais pesadas, como um fim de semana em trilhas desafiadoras." A procura pelo jipinho começa pelo nome. São duas denominações: Vitara e Sidekick - o primeiro geralmente tem três portas e o segundo, cinco. Geralmente, pois há exceções. Para cada um há a opção Metal Top (teto rígido) e Canvas Top (capota de lona). Evite os modelos carburados, mais antigos (1991 e 1992), cujas peças são mais difíceis de encontrar. Prefira os pós-1993, com injeção eletrônica, até 1997. No ano seguinte, o modelo foi reestilizado e ficou maior - e mais caro.
Encontrar o carro ideal depende do perfil do novo proprietário. Para quem não leva mais de um passageiro e quer desempenho mais radical no fora-de-estrada, a escolha é o Vitara três portas, com motor 1.6 oito válvulas de 81 cavalos. Quanto à capota, normalmente a Metal Top é mais valorizada nos grandes centros urbanos e a Canvas, bem cotada em cidades litorâneas. Há quem rejeite a Canvas devido à falta de segurança - é mais fácil de ter o interior violado - ou por que é mais barulhenta. Aos interessados, é bom lembrar dois defeitos. O principal deles é a manutenção. Com a saída da Suzuki do mercado de novos, as peças - que já eram mais caras que as de um nacional - tiveram aumento de 30%*. Mas mesmo assim as lojas independentes ainda ganham em preço e prazo de entrega. Enquanto um amortecedor dianteiro custa 450 reais numa autorizada, as independentes cobram 250 reais.
A alternativa adotada por proprietários tarimbados em mecânica é adaptar peças de outras marcas. A bomba de gasolina do Corsa ou o compressor do ar-condicionado do Gol geração 3, por exemplo, podem ser usados no lugar das originais. Mas certifique-se com as oficinas especializadas na marca quais são as adaptações possíveis.

Fonte: Revista Quatro-Radas

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