Mesmo começando a empolgar o Corvette precisava de
um novo estilo para os anos 60. Dois ensaios para a nova geração foram os
conceitos Sting Ray, apresentado em 1959, e Mako Shark,
de 1961. Este último desenhado por Larry Shinoda e chefiado por Bill Mitchell,
vice-presidente de estilo da General Motors que caçou um tubarão feroz chamado
mako (shark é tubarão em inglês). O Mako Shark tinha linhas
inspiradas num tubarão. Capô e traseira eram longos e planos. O primeiro
possuía relevos nas extremidades e duas entradas de ar. Na lateral havia um
escapamento que atravessava a carroceria e terminava em três cilindros
verticais, simulando os brônquios de um tubarão. O protótipo era aberto, mas o
modelo de produção, lançado em 1963, fez o Corvette se transformar num cupê
permanentemente fechado, com para-brisa menos envolvente. Até então era um
roadster que poderia ter uma capota de plástico removível. Uma
característica marcante desta segunda geração era o afunilamento do teto em
direção à traseira. O para-choque dianteiro continuava dividido, agora formando
um L invertido sobre a grade. Três detalhes do modelo definitivo, também
chamado de Sting Ray, se tornariam marca registrada do Corvette em outras
gerações: os faróis retráteis (escondidos no capô e revelados apenas em uso),
as lanternas traseiras dispostas em pares circulares e o vidro traseiro
côncavo. Quanto a este último, o modelo 1963 tinha o vidro dividido. A
divisória central foi eliminada no ano seguinte para melhorar a visibilidade
traseira, tornando os Sting Rays com split window original uma
raridade hoje disputada por colecionadores, pois muitos voltavam a dividir o
vidro nas oficinas. O Corvette Sting Ray tinha como opcionais direção
assistida, vidros elétricos, ar condicionado e rádio AM/FM. Na motorização,
destaque para os blocos 5.3 com 300 e 360 cavalos (na versão Z06) e,
posteriormente, um novo propulsor 6.5 (396 polegadas) de 425 cavalos. A
aceleração até 96 km/h já estava em 4,6 segundos. Em 1965 o Corvette
voltava a ser aberto com o lançamento da versão conversível, opcional que se
tornou tradição na linha até hoje. Antes de dar lugar à terceira
geração, o Corvette Sting Ray ainda passou por um discreto face-lift, ganhando
uma nova versão do hoje cultuado emblema das bandeiras cruzadas (a quadriculada
da vitória e da Chevrolet), sem o círculo prateado. Para as competições, foi
criada a série especial L88, preparada por Zora-Duntov com o
"gigante" bloco V8 7.0 ou 427 polegadas, que anunciava 430 cavalos
mas, segundo diziam, tinha 550 cv, omitidos para não encarecer o seguro do
carro. O Sting Ray deu lugar, em 1968, a uma nova geração, baseada numa
segunda versão do conceito Mako Shark. Fonte: TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: GUSTAVO DO CARMO E DA INTERNET, FONTE DE CONSULTA: BEST CARS, http://novoguscar.blogspot.com.br/
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