quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Toyota lança nova geração da SW4 a partir de R$ 205 mil SUV ganha visual diferente da picape Hilux, da qual era derivada. São 3 versões, com motores V6 a gasolina e 2.8 diesel, com 5 e 7 lugares.

A Toyota lançou nesta quarta-feira (17) a nova SW4. Depois de 18 anos de mercado, e chegando na terceira geração, o SUV derivado da recém-renovada Hilux se descola da picape no visual, passando a ter identidade própria, que nada lembra a geração anterior, lançada em 2005, e que, ao longo de mais de 10 anos, recebeu poucas mudanças. 
Veja os preços:
SW4 SRX V6 g 7 lug – R$ 205 mil
SW4 SRX 2.8 d 5 lug – R$ 220 mil
SW4 SRX 2.8 d 7 lug – R$ 225 mil

Produzida na Argentina, a SW4 chega ao Brasil, de série, com ar-condicionado digital, abertura elétrica do porta-malas, banco do motorista com regulagens elétricas, câmera de ré, bancos de couro, central multimídia com tela de 7 polegadas, TV digital e GPS, acesso e partida presenciais, lanternas de LED, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho (para o motorista) e controles de tração e estabilidade. Sob o capô, há duas novidades. A versão mais em conta abandona o motor 2.7 flex, que dá lugar a um novo V6 de 4 litros a gasolina. Ele desenvolve 238 cavalos e 38,3 kgfm. Já as configurações diesel adotam o 2.8 de quatro cilindros que estreou na Hilux, no fim do ano passado. Ele gera 177 cv e 45,9 kgfm. Independente do motor, o câmbio é automático de 6 marchas e a tração, 4x4.
Diesel predomina - Na comparação com a geração que sai de linha, os preços também são maiores, porém, são justificados, em parte pelo salto tecnológico. A versão de entrada, SR flex de 5 lugares custava R$ 135.850, ou R$ 69.150 a menos. Em relação as versões a diesel, a diferença é menor. A SRV de 5 lugares com motor de 3 litros diesel custava R$ 204,8 mil, ou R$ 15,2 mil a menos. Já a opção com 7 lugares era vendida por R$ 210.050, R$ 14.950 mais em conta. A Toyota estima vender de 8 mil a 9 mil unidades em 1 ano, sendo 75% delas da versão de 7 lugares a diesel. Outros 20% dos emplacamentos devem ser da diesel de 5 lugares. Visual renovado - Existe um abismo entre a geração anterior da SW4 e a atual, que começa a ser vendida na próxima quinta-feira. A Toyota quis separar o SUV da Hilux, e por isso, foi além na ousadia visual do utilitário. Esqueça as linhas ultrapassadas do modelo criado em 2005.
A nova SW4 tem exterior com apelo high-tech. Isso fica evidente com os faróis bem mais estreitos, com luzes diurnas de LED. A grade acompanha o visual, e ganhou cromados. A maior característica do novo desenho, no entanto, está na lateral. A linha dos vidros possui um ressalto na altura da porta traseira, que acompanha um vinco que parte das lanternas e chega até a altura da maçaneta de trás. Na traseira, as lanternas também ficaram afiladas, com uma barra cromada ligando as duas peças. A nova SW4 também representa um salto de qualidade no interior. Apesar de ainda ostentar um ultrapassado relógio digital, a cabine da nova Toyota tem visual contemporâneo, claramente inspirado no sedã Corolla. Basta olhar para a alavanca de câmbio ou os comandos do ar-condicionado para lembrar do sedã. O quadro de instrumentos, com iluminação azul clara e visual sóbrio, também parece transplantado do Corolla.

Nas medidas, a SW4 cresceu 9 cm no comprimento. Porém, o tamanho adicional não se traduz no entre-eixos, o espaço efetivo para os ocupantes, que foi mantido em 2,75 m. O modelo ficou 2 cm mais largo, chegando a 1,86 m e 1 cm mais baixo, com 1,84 m. O vão livre em relação ao solo melhorou, de 22 cm para 26 cm, na versão a gasolina e 28 cm nas versões diesel. Por outro lado, a suspensão, multilink na traseira, foi mantida, enquanto os freios traseiros, que antes eram a tambor, agora receberam discos ventilados. Outra mudança é a forma de selecionar a tração. A antiquada alavanca dá lugar a um seletor eletrônico, que fica posicionado no console central, abaixo dos comandos de ar-condicionado. De acordo com a Toyota, o chassi foi renovado. Com uso de aços de alta resistência, há 66 novos pontos de solda na carroceria, que teria ficado até 20% mais rígida. Fonte: http://g1.globo.com/

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