quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Chevrolet Veraneio, um grande clássico dos nossos grandes carros. Sua história.

A primeira geração da Veraneio surgiu em 1964, marcou época e foi muito utilizada como viatura policial e por órgãos de repressão do Regime Militar então vigente no país. Na foto de cima, um exemplar de 1974 em acabamento Luxo, e na de baixo outro na atividade que deu destaque ao carro e inspirou a música "Veraneio Vascaína", do grupo Capital Inicial. A segunda geração, apresentada em 1989, na qual a Veraneio passou a ser feita sobre a plataforma da D-20 e podia acomodar nove ocupantes em três fileiras de bancos. Modelos como uma modelo DeLuxe 1992, quando estrearam os motores a diesel Maxion S4 (aspirado) e S4T (turbo). O visual dianteiro da picape de que deriva impunha respeito, essencial para a proposta do veículo. ançada em 1964, a Veraneio chegou para suceder a antiga Amazona. Seu nome tem origem no uso em lazer nas férias de Verão. Tinha evoluções como linhas atualizadas, espaço interno maior, cinco portas e suspensão com molas helicoidais nos dois eixos, sendo a dianteira independente. O motor era de 4.3 litros, com 149 cv de potência e 32,1 mkgf de torque, com o qual se obtinham velocidade máxima de 145 km/h e aceleração de 0 a 100 em 21 s. Era confortável e podia acomodar até 8 ocupantes. O câmbio era de três velocidades com primeira marcha sincronizada. A alavanca de mudanças era na coluna de direção, como em outros carros da época, e também em outros que viriam depois como o Opala e o Maverick. Lamentavelmente, não havia tração integral nem como opcional. A dupla da Willys (Rural e Jeep) e o Toyota Bandeirante tinham tração 4 x 4, um recurso extremamente necessário para quem precisa trafegar em lugares de difícil acesso, e também para os que curtem se aventurar no fora-de-estrada. Mas a Veraneio tinha diferencial autoblocante, chamado de Tração Positiva, destinado a evitar a patinagem.
Em 1965 e 1966, não teve maiores evoluções. Na linha 1967, chegaram novo painel, gerador de corrente alternada que carrega a bateria em marcha lenta (chamado de Delcotron) e filtro de óleo com nova disposição. Para 1968, não mudou. Na linha seguinte, as novidades foram um face-lift que manteve os dois pares de faróis, mas a grade era de desenho mais suave, com frisos finos cromados e sem a assinatura Chevrolet. O interior sofreu poucas alterações, apenas ganhando acabamento mais simples e novo quadro de instrumentos, agora circulares. A Veraneio iniciou a década de 1970 apresentando a versão Luxo (que tinha teto com pintura diferente e calotas cromadas). Já a Standard permanecia. A terceira fila de bancos (opcional) e os faróis únicos foram as novidades de 1971. Para 1972, a mudança foi apenas no conjunto ótico dianteiro, com três frisos (sendo um mais grosso na parte superior) e a gravatinha da Chevrolet no meio. A linha 1973 marcou pela introdução da oferta de direção hidráulica. Em 1974, a Veraneio completou 10 anos de vida e não teve maiores mudanças, assim como no ano seguinte. Para 1976, chegou o câmbio de quatro velocidades com alavanca no assoalho como opção ao de três com alavanca na coluna.
Em 1977 não teve evoluções significativas. A mudança da nomenclatura das versões para Luxo e SuperLuxo marcou a apresentação da linha 1978. Em 1979, chegou a oferta do motor de 2.5 litros (o mesmo dos Opala de quatro cilindros), que não deu certo pois o maior peso da Veraneio exige mais da motorização de menor potência, um prenúncio do que ocorreria mais tarde com a S10, que usou o motor 2.2 do Omega. Mesmo com álcool, o desempenho com motor 2.5 era insuficiente. Isso foi comprovado pelo fato de que vários camburões equipados com esta mecânica rodavam quase sempre cheios, resultando num desempenho sofrível. A utilitária pesada da GM já era célebre como carro de Polícia, como ocorreria com o Blazer depois. A primeira geração da Veraneio iniciou os anos 80 sem mudanças. Na linha 1981, chegou a oferta do motor 4.1 de seis cilindros do Opala e a grade dianteira quadriculada. Desde então não houveram mais alterações, e consequentemente o peso pesado da General Motors chegou a segunda década de vida assim. Em 1989, foi apresentada a segunda geração, em acabamentos S, Luxo e SuperLuxo, todas com o motor adotado oito anos antes e agora construídas sobre a plataforma da D-20. O interior foi modernizado com painel envolvente, no qual o velocímetro e marcador de combustível (redondos) vinham no centro, mas desfalcado de outros instrumentos.
Nas versões superiores o volante era o mesmo dos Opala Comodoro e Diplomata, e na de entrada era o mesmo da picape de que deriva. O banco traseiro era bipartido, como no Monza Hatch e na linha Kadett/Ipanema lançada no mesmo ano. Para 1990, mudou a nomenclatura das versões para Custom S e Custom DeLuxe. Em 1991, chegaram o freio de estacionamento acionado por pedal e a oferta do motor Perkins a diesel, graças a mudança na legislação, que até o ano anterior só permitia o uso deste combustível se a caçamba fosse separada do habitáculo. Mas a economia veio ao custo de desempenho fraco e nível de ruído alto. Com o veículo desengrenado chegava-se a 59 decibéis, índice que supera o de automóveis como a Belina L 1.6 e a média era de 73,9 decibéis, pior que a de um Uno Mille. A Veraneio movida a óleo tinha um desempenho muito ruim, pois chegava a 123 km/h e cumpria a aceleração de 0 a 100 em 35,8 s. Em contrapartida, a autonomia chegava a 1.100 km, devido ao tanque de 88 litros.
A novidade de 1992 foi a troca do motor Perkins pelos Maxion S4 (aspirado) e S4T (turbo), de 4 litros, cujas potências eram, na ordem, 90 cv e 115 cv. No ano seguinte, as novidades externas foram rodas e frente redesenhadas, esta com os faróis trapezoidais que equiparam o Opala entre 1988 e o ano anterior, quando este deu adeus ao mercado brasileiro. A embreagem de comando hidráulico e a direção hidráulica Servotronic, que equipou o primeiro carro de passeio da GM em seus dois últimos anos, eram as novidades na parte mecânica. Internamente, as mudanças eram novo painel, com o velocímetro e o conta-giros em um só módulo e os instrumentos menores em faixas laterais, além de luzes-piloto mais visíveis -- as anteriores podiam ser encobertas pelo volante. Em 1994, a Veraneio chegou a sua terceira década de vida sem maiores alterações, e em meados do ano, encerrou sua longa e marcante carreira, deixando saudades.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Novo Ford GT 2017. Simplesmente magnífico.

Menos de uma semana, o esportivo já alcançou mais de 7.000 inscrições de interessados em adquirir o modelo. O problema é que a produção será limitada a apenas 250 carros por ano, o que significa que muitos compradores terão que esperar – e muito – até receberam seu exemplar exclusivo. Os pedidos serão aceitos até o dia 12 de maio no site oficial (ver no final da matéria), onde também está disponível um configurador que permite escolher a cor, a faixa, as rodas e o acabamento interno.
Segundo a fabricante, a cor mais popular entre as oito disponíveis é a azul Liquid Blue, vista no modelo exposto na estreia em Detroit, seguida pelo preto fosco Matte Black.
O novo Ford GT presta homenagem ao GT 40, produzido entre 2005 e 2009, exibindo faróis e lanternas que remetem ao modelo original. O toque de modernidade aparece na carroceria de fibra de carbono e na silhueta mais alongada e baixa para competir com os superesportivos atuais. Sob o capô está um motor 3.5 V6 biturbo a gasolina da família Ecoboost capaz de gerar mais de 600 cv, sendo que a transmissão de sete velocidades tem dupla embreagem. Dentro da cabine, os pedais e a coluna de direção são reguláveis.
Seu preço estimado está na faixa de 400 mil dólares, sendo que os interessados podem se inscrever de qualquer região do mundo. Contudo, a entrega – que começa no segundo semestre – estará limitada a alguns países da América do Norte (Estados Unidos e Canadá), Europa (Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Reino Unido), Ásia (China, Macau, Filipinas) e Oriente Médio (Árábia Saudita e Emirados Árabes Unidos). Fonte: http://webluxo.com.br

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Rolls-Royce (Silver Ghost 1906). Um dos carros mais caro do mundo. Em 2006 ele era cotado em 50 milhões de dólares.

O Rolls-Royce (Silver Ghost 1906) cotado cinquenta milhões de dólares, aproximadamente acima dos 130 milhões de reais. Este carro, da foto abaixo, com 800.000 km rodados, pertence a própria fábrica, já que o antigo dono morreu enquanto estavam reformando-o e os herdeiros decidiram vendê-lo

Histórico:
Foram produzidos somente 7.876 unidades do modelo com um motor de 7.428 cc (88 CV). Considerado o melhor carro do mundo em sua época, o Silver Ghost consolidou as bases do refinamento, luxo e conforto que passaram a caracterizar todos os modelos posteriores da marca britânica. Para provar a suavidade do motor, estabeleceram um teste que consistia em deixar sobre o capô um moeda que permanecia imóvel mesmo com as acelerações mais fortes. Só pra efeitos comparativos, com o carrinho de cima dava pra comprar todos os dez carros mais caros do mundo à venda atualmente e ainda sobraria um "troquinho" de 41 milhões de dólares (70 milhões de reais). Veja quantos carros (dos mais caros à venda) é possível comprar com o Silver Ghost (o valor entre parênteses é o preço do carro): Obss: leve em consideração os preços dos carros abaixo na época da matéria, 2005/2006.
29 Bugattis Veyron (U$1.700.000)
31 Lamborghinis Reventon (U$1.600.000)
51 McLarens F1 (U$970.000)
74 Ferraris Enzo (U$670.000)
75 Paganis Zonda C12 F (U$ 660.000)

77 SSC Ultimate Aero (U$650.000)
90 Saleen S7 Twin Turbo (U$555.000)
93 Koenigseggs CCX (U$540.000)
102 Mercedes-Benz SLR McLaren Roadster (U$495.000)
114 Porsches Carrera GT (U$440.000)