quinta-feira, 2 de julho de 2015

Kombinationsfahrzeug, conhece esse carro? Basta falarmos na eterna e clássica Kombi. Vamos conhecer um sobre a história dela no Brasil.

Qual colecionador nunca sonhou em tem esta na foto ao lado aqui no Brasil? Foi em 1957, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, que a Volkswagen começou a produzir aquele que seria o modelo mais longevo de sua história. Kombinationsfahrzeug era seu nome original, que significa "veículo multipropósito". Mas o apelido Kombi era mais apropriado para o Brasil. E assim ficou durante os seus 56 anos de produção nacional, que registraram, até agora, a produção de mais de 1,5 milhões de unidades. Comparando com a frota circulante do país, é como se cerca de 2% de todos os carros fossem. Idealizada após a Segunda Guerra Mundial, em Wolfsburg, na Alemanha, a Kombi é, atualmente, produzida unicamente no Brasil. Nós também somos responsáveis por exportá-la para mais de cem países, como os africanos Argélia e Nigéria e os sul-americanos Argentina, Chile, México e Venezuela desde 1970. A história do carro idealizado pelo holandês Ben Pon começou na Europa, cerca de oito anos antes do Brasil. A produção unia o conjunto mecânico do Fusca com o projeto que priorizava a versatilidade para transportar cargas e pessoas. Inicialmente equipada com motor de 1.1 de 25 cv de potência (refrigerado a ar), aliado a um sistema de transmissão manual de quatro marchas, a Kombi chegava a 100 km/h e desagradava quanto à estabilidade e aos ruídos transmitidos para dentro da cabine. Ao longo dos anos, passou por diversas atualizações para sobreviver às novidades tecnológicas. Mas, diferentemente de seu irmão Fusca, que atualmente é vendido em versão bem mais moderna, manteve, em boa medida, o visual clássico dos anos 40.
A primeira grande reestilização do utilitário veio em 1976, quando a versão nacional se aproximou do visual das unidades produzidas na Alemanha. Entre as principais mudanças, destacam-se o para-brisas sem divisão, o maior espaço das portas para facilitar o acesso e os novos espelhos retrovisores. Junto com as mudanças estéticas, o motor foi modernizado: a Kombi passava a contar com um bloco 1.6 de 52 cv de potência e 11,2 kgfm de torque. O ano de 1983 marcou a chegada de outras grandes novidades, como a mudança do freio de mão do assoalho para o painel. Mais novidades vieram em 1997, quando a Kombi Carat passou priorizar ainda mais a versatilidade para o transporte. O modelo oferecia teto mais elevado, portas corrediças e perdeu a divisória entre os bancos.
A mais recente modernização da Kombi aconteceu há oito anos, quando a VW passou a equipá-la com motor 1.4 flex de 80 cv, quando abastecido com etanol. O susto feio para aqueles acostumados ao antigo sistema de resfriamento a ar, que deixava o motor tão barulhento que era quase impossível ouvir o rádio. A Kombi 2005 era arrefecida a água, o que resultou em menos barulho e ajudou a conseguir uma economia de 30% no combustível. Ainda admirada pela versatilidade e disposição em ser "pau pra toda obra", a Kombi sai das linhas de produção, mas não vai desaparecer tão cedo das não deve sair das ruas, feiras-livres e encontros de proprietários saudosistas, assim como da memória de muitos brasileiros. http://vwboxerpatos.blogspot.com.br/

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