Os anos 60 e 70 foram insanos! O mundo era mais livre, bem menos fresco e a experimentação estava em alta. Sem falar na trilha sonora. Tanto nas rádios – com Led Zeppelin, Jimi Hendrix, The Doors e Rolling Stones quebrando tudo – quanto nas ruas, onde os muscle cars eram os reis, com seus imensos e sonoros V8. Era uma época que refletia a falta de preocupação de algumas pessoas com a sobrevivência dos ursos polares. O problema é que a crise do petróleo veio, os ecochatos surgiram e os esportivos americanos nunca mais reeditaram aqueles gloriosos momentos. Eis que surge Bassam Abdallah, um milionário empresário libanês, fanático por muscles cars, e cria a Equus, marca que mostrou no Salão de Detroit, em janeiro, seu único modelo até agora, o Bass 770, um esportivo com o desenho dos antigos e uma mecânica bem moderninha.
ERIC CLAPTON. O perfil do Bass (que é um tipo de peixe e também contrabaixo em inglês) é claramente inspirado na primeira geração do Ford Mustang fastback. Mas dá para identificar elementos de outros muscles: a dianteira sugere os primeiros Dodge Challenger e Pontiac GTO (além dos faróis do moderno Camaro); e a traseira é parecida com o Dodge Charger de 1970. É como uma daquelas superbandas em que músicos já consagrados se juntam para criar algo genial. Como o Cream (procura no YouTube, garoto), de Eric Clapton, o Bass 770 dá muito certo.
E
funciona também. Apesar da nostalgia no desenho, a Equus foi atrás de
uma construção moderna para o esportivo. O chassi é próprio e feito de
alumínio, que domina grande parte da carroceria. Reforços estruturais de fibra
de carbono estão espalhados em todo o carro para aumentar a rigidez. Os freios
são de carbono-cerâmica da italiana Brembo, enquanto a suspensão tem
amortecedores magnéticos feitos pela GM.
O
coração é americano, mas não tem artérias entupidas por contaminação de bacon.
É o saudável V8 LS9, de 6.2 litros, que equipou o Corvette ZR1 de
sexta geração. São 640 cv e 83,6 kgfm montados em posição central-dianteira. O
câmbio manual de seis marchas é montado na traseira para melhorar a
distribuição de peso. Combinação que leva o esportivo a 100 km/h em 3,4 s e a
320 km/h de máxima, de acordo com o fabricante. A combinação do novo com o
velho sai caro. Cada Bass custa US$ 250 mil, o preço de uma Ferrari 458, por
exemplo. Mas pensa bem. É a máquina do tempo mais barata que você vai achar por
aí.
Fonte:http://caranddriverbrasil.uol.com.br
E
funciona também. Apesar da nostalgia no desenho, a Equus foi atrás de
uma construção moderna para o esportivo. O chassi é próprio e feito de
alumínio, que domina grande parte da carroceria. Reforços estruturais de fibra
de carbono estão espalhados em todo o carro para aumentar a rigidez. Os freios
são de carbono-cerâmica da italiana Brembo, enquanto a suspensão tem
amortecedores magnéticos feitos pela GM.
O
coração é americano, mas não tem artérias entupidas por contaminação de bacon.
É o saudável V8 LS9, de 6.2 litros, que equipou o Corvette ZR1 de
sexta geração. São 640 cv e 83,6 kgfm montados em posição central-dianteira. O
câmbio manual de seis marchas é montado na traseira para melhorar a
distribuição de peso. Combinação que leva o esportivo a 100 km/h em 3,4 s e a
320 km/h de máxima, de acordo com o fabricante. A combinação do novo com o
velho sai caro. Cada Bass custa US$ 250 mil, o preço de uma Ferrari 458, por
exemplo. Mas pensa bem. É a máquina do tempo mais barata que você vai achar por
aí.
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