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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Especial dele, eterno ídolo Ayton do Brasil... Senna, o príncipe das pistas... Texto de Venício Zambeli publicado na edição 60 da Revista RACING (janeiro de 2001). Adaptações por Rafael Ligeiro.

Ayrton Senna chegou à sua quinta temporada na Fórmula 1 com a grande oportunidade de sua carreira. Depois de estrear pela equipe Toleman em 1984, tendo como melhor resultado o segundo lugar no GP de Mônaco, e correr três anos na Lotus – onde conseguiu suas primeiras vitórias, mas nunca em condições de lutar de igual a igual com seus concorrentes por um campeonato, o piloto brasileiro finalmente teria um carro de alto nível que correspondesse bem ao seu estilo de pilotar. er em mãos o modelo McLaren MP4/4 equipado com motor Honda V6 Turbo era muito, mas não era tudo. Para que ele conseguisse alcançar o título naquela temporada de 1988, Senna teria que bater Alain Prost – seu companheiro na equipe que, além de ter um carro igual, já estava no time desde 1984. E o duelo entre os dois aconteceu durante todo o ano. Eles dividiram a vitória em 15 das 16 corridas da temporada, com Senna chegando na frente em oito provas, contra sete de Prost. A única vitória de outra equipe em 1988 foi da Ferrari, com Gerhard Berger cruzando a linha de chegada em Monza, no GP da Itália. No quesito pole position, o brasileiro deu um show de velocidade, marcando o primeiro tempo em 13 provas. Prost fez o mesmo em apenas duas oportunidades. A dupla de pilotos do time de Ron Dennis acumulou ainda dez dobradinhas durante o decorrer do campeonato.
O que definiu o título foram as vitórias. Quem ganhasse mais naquele ano, levaria a consagração. E Senna superou Prost na pista em diversas corridas, inclusive na etapa decisiva, no Japão, tornando-se campeão mundial de Fórmula 1. Na verdade, Prost somou mais pontos que Senna na temporada. Foram 105 contra 94 do brasileiro. Mas o regulamento da época permitia computar apenas os 11 melhores resultados. Assim, o francês acabou perdendo 18 pontos (descartou dois abandonos e mais três segundos lugares). Em contrapartida, Ayrton perdeu somente quatro resultados, deixando a tabela de pontuação final em 90 a 87 ao seu favor. Os dois momentos mais importantes da temporada aconteceram nos GPs de Portugal e do Japão. Em Estoril, Senna executou uma manobra perigosa ao tentar conter a ultrapassagem de Prost. O duelo valia a primeira posição da prova e aconteceu na reta dos boxes. Senna, ao ver Alain ao seu lado, espremeu o concorrente contra o muro dos boxes. O francês, mostrando uma dose de coragem, não tirou o pé e se manteve ao lado do companheiro de equipe, assumindo a ponta no final da reta. Naquela época, eles ainda eram amigos, trocavam brincadeiras nos boxes e também informações profissionais. O piloto francês chegou a declarar publicamente que não havia gostado da atitude de Senna naquela ultrapassagem, mas que isto era um problema interno e particular entre os dois e que seria rapidamente resolvido.
Realmente, não houve mudança no relacionamento entre ambos, depois de uma conversa a portas fechadas no motorhome da McLaren. Contudo, naquela ultrapassagem, ficou evidente que se fosse necessário fazer algo parecido, mesmo que perigoso, o respeito seria perdido novamente. Tal realidade o futuro comprovaria logo depois, com a disputa dos campeonatos de 1989 e 1990, também entre os dois pilotos. Mas no Grande Prêmio de Suzuka, Senna fez uma de suas melhores corridas na categoria. Depois de deixar o carro “apagar” na largada, fazendo-o pegar no tranco após todos iniciarem a saída, Senna encontrava-se na 16ª posição. Prost liderava e não podia deixar o brasileiro vencer. Contudo, em uma performance fantástica (apesar de pilotar um carro muito superior ao dos concorrentes), Ayrton levou o McLaren número 12 a superar todos aqueles que estavam à sua frente. Ele conseguiu chegar em Prost. O carro do francês apresentava limitações e Senna ultrapassou ao concorrente em uma manobra segura e precisa, assumindo a liderança da prova. Ayrton seguiu até a bandeirada e conquistou seu primeiro Campeonato Mundial de Pilotos de Fórmula 1. Chorando muito no cockpit, ele deixou aflorar toda a emoção daquele momento, com um misto de felicidade pela conquista e de desabafo diante de todos os obstáculos encarados até aquele momento mágico.
 
... A imagem de um campeão, nosso eterno campeão... Senna começava seu caminho de sucesso na Fórmula 1. A categoria ainda iria ensinar muito àquele determinado piloto na busca pelos seus objetivos. E, assim como Prost viu em Senna uma ameaça para a vitória no Grande Prêmio de Mônaco de 1984, quando o brasileiro pilotava um Toleman, o francês ainda teria não só aquele campeonato de disputa entre os dois, mas também os dos dois anos seguintes. O duelo Senna versus Prost apenas começava em 1988. Autor das imagens: Sutton Images / Fonte: motorpress.com.br

domingo, 9 de outubro de 2016

Fusca TSI preparado passa dos 320 km/h e se torna o mais rápido da história

Um Beetle (aqui vendido como Fusca) recebeu preparação completa para uma difícil missão: passar dos 300 km/h. Pelas mãos da THR Manufacturing, o motor 2.0 TFSI recebeu novos turbo, pistões, comando de válvulas e cabeçote para chegar aos mais de 550 cv de potência e 58,2 kgfm de torque nas rodas (mais de 600 cv e mais de 69 kgfm de torque no motor).
Batizado de Beetle LSR, ainda teve todo o sistema de suspensão preparado para a alta velocidade, pneus especiais para o Deserto de Sal, interior aliviado com santantônio e banco concha, diferencial blocado e para-quedas para segurar o carro no fim da reta.
Tudo pronto, o Beetle foi levado para o famoso Deserto de Sal de Bonneville. Como piloto, o editor da Automobile Magazine, Preston Lerner, que registrou 205.122 mph (328,2 km/h). “Passar das 200 mph no Beetle LSR foi uma grande emoção. Tínhamos potência para ir mais rápido, mas ver 208 mph no painel digital foi uma experiência que nunca esquecerei”, disse Preston.
O evento serviu para mostrar o potencial do motor EA888 TSI, já que o Beetle não é o carro com melhor aerodinâmica da marca alemã.
Fonte:http://carplace.uol.com.br/

sábado, 1 de outubro de 2016

10 carros que são mais fracos que um VW Golf 1.0! Resumindo, Golf é Golf, tecnologia VW, Engenharia automotiva alemã é top dos tops.

Volkswagen Golf 1.0 TSI. Torque: 20,4 kgfm

Quando o tema é força, torque é o que vale. Veja dez carros com motores maiores e mais fracos que o 1.0 TSI do novo Golf
Com o downsizing cada vez mais se aprimorando e se popularizando, o mercado brasileiro chegou ao ponto em que um modesto motor 1.0 TSI do Volkswagen Golf consegue gerar 125 cv e 20,4 kgfm de torque com etanol. Quando o assunto é força no mundo real, quem manda é o torque. E tem muito carro 1.8 e 2.0 por aí que são mais fracos que o novo 1.0 turbo da VW. Veja alguns deles.

Veja a Lista:

Chevrolet Spin 1.8
Mesmo tendo revisado a motorização 1.8 para a Spin, o propulsor 1.8 aspirado da minivan da Chevrolet gera apenas 111 cv e 17,7 kgfm.
Fiat Toro 1.8
Mesmo tendo mais potência com etanol (139 cv) que o Golf, o motor 1.8 aspirado da Fiat Toro entrega apenas 19,3 kgfm de torque.
Ford EcoSport 2.0
Mesmo tendo o dobro da capacidade cúbica, o 2.0 flex aspirado do Ford Ecosport entrega 19,7 kgfm com etanol. A potência, porém, é maior: 147 cv.
Honda Civic 2.0
Nem o recém apresentado Honda Civic conseguiu superar o Golf 1.0. Nas versões equipadas com motor 2.0 flex aspirado, o sedã entrega  19,5 kgfm de torque com etanol. A potência de 155 cv é superior.
Mitsubishi ASX 2.0
Mais um SUV 2.0 aspirado que tem menos torque que um Golf 1.0 é o Mitsubishi ASX. Abastecido exclusivamente com gasolina, o torque é de 20,1 kgfm e a potência é de 160 cv.
Nissan Sentra 2.0
Mais um sedã 2.0 que perde em torque para o Golf 1.0 TSI é o Sentra. O propulsor flex aspirado entrega 20 kgfm e 140 cv com etanol.
Renault Fluence 2.0
O Renault Fluence se esforça e quase empata com o hatch da VW em torque, mas 20,3 kgfm com etanol ainda é um número inferior ao do motor 1.0 turbo do Golf. A potência, porém, é um pouco maior que a do Sentra: 143 cv.
Toyota Corolla 2.0
Nem o todo poderoso Corolla, mesmo com o motor 2.0 flex aspirado, conseguiu superar o Golf 1.0. O Toyota entrega 20,3 kgfm com etanol assim como o Fluence, mas a potência chega a 154 cv.
Audi A1 1.4 TSFI
Entrando nos modelos que já entraram na era do downsizing e mesmo assim ainda não conseguem ser superiores ao Golf 1.0, o Audi A1 em sua configuração de entrada traz um motor 1.4 turbo com injeção direta de combustível a gasolina entregando números idênticos ao 1.0 da VW: 20,4 kgfm de torque e 125 cv de potência.
Ford Fiesta 1.0 Ecoboost
Em termos de configuração de motor, o Fiesta Titanium Ecoboost da Ford traz também um motor 1.0 turbo com injeção direta, mas movido apenas a gasolina. Os números do motor Ford são 125 cv (empate) de potência, mas o torque é bem menor: 17,3 kgfm. Fonte: http://www.msn.com