A versão de quatro portas do Bellett, a primeira a ser lançada, em 1963, parecia uma mistura de Alfa Giulia e Ford Falcon em escala menor. O primeiro carro de turismo da Isuzu seria o “Minx”, lançado em 1953, uma adaptação do minúsculo sedan inglês de mesmo nome produzido pela Hillman (1ª foto). Foi um pioneiro nas associações entre o Japão e fabricantes estrangeiros para a produção de automóveis. Mas o fabricante de veículos, um dos mais antigos do Japão, seria responsável por outras façanhas que uniram oriente e ocidente na década seguinte. Após passar a década de 1950 recuperando e restabelecendo no novo cenário económico mundial, a indústria automobilística japonesa iniciava sua expansão para mercados externos. O Crown, assim como mais tarde o Corolla, ambos da Toyota, e os Datsuns Sunny e Bluebird abririam terreno para outros fabricantes locais, acompanhados de desportivos, como o Toyota 2000 GT e o Datsun Fairlady, e utilitários como o Toyota Land Cruiser. Nessa toada nasceu o primeiro carro de passeio desenvolvido pela própria Isuzu. Os sedans de duas e quatro portas, de linhas convencionais, e seu interior mas foi o coupé, o Bellett que mais se destacou O projeto resultou no sedan Bellel 1961, que viria a oferecer o primeiro motor diesel do Japão e durou uma década no mercado. Ele abriu caminho para um modelo mais ajustado ao gosto do consumidor estrangeiro, o Bellett. Lançado em 1963, era um sedan quatro portas de 4,03 metros de comprimento que poderia passar despercebido, não fosse uma certa semelhança com o Alfa Romeo Giulia Berlina e o Ford Falcon. Parecia uma mistura minimizada dos dois. Oferecido também nas versões sedan de duas portas e coupé, o Bellett fazia da variedade seu melhor aliado, dos tipos de banco oferecidos até ao modelo se travão de mão. E foi o Bellett cupé que respondeu por mais uma grande novidade japonesa com o 1500 GT, o primeiro grande turismo daquele país. Esse tipo de carro desportivo, tão difundido na Europa e em alta na década de 1960, serviria para dar uma personalidade extra ao modelo e à marca a partir de Abril de 1964.
O 1600 GT: maior cilindrada, estilo esportivo com
rodas pretas e saídas de ar na traseira, volante com aro de madeira, bancos
especiais Com a tradição da Isuzu em veículos de carga, o furgão Express e o
pick-up Wasp não só eram de se esperar, como reforçaram a variedade de opções
da linha por serem baseados no Bellett. Mais reforçados e altos que os
equivalentes estrangeiros — inclusive os derivados do Falcon —, já prenunciavam
o segmento de pick-ups compactas que a pátria desse tipo de utilitário, os
Estados Unidos, só exploraria a partir dos anos 1980. Mas o ponto máximo de toda a celebração em torno do
modelo atendia pelo nome de Bellett 1600 GTR. Após a grade ganhar forma de
trançado e as lanternas horizontais — divididas em três peças nos GT —
rejuvenescerem a linha em 1968, chegava a hora de a Isuzu brilhar. Com o
1,6-litro de comando de válvulas duplo no cabeçote e carburadores Solex, o GTR
produzia 120cv a 6.400rpm e 14,4m.kgf a 5.000rpm, levando o coupé aos 190 km/h.
O Coupé GT-R foi o ponto alto da linha em
termos de potência, com 120cv.
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