Páginas Importantes

Páginas

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A lendária Toyota Bandeirantes: Força, durabilidade, resistência, tração 4x4, são alguns dos elogios que podem ser feitos a este "monstro" da Toyota.



O Toyota Bandeirante foi construído para durar longos anos produzindo lucros para seu proprietário." A frase, que constava do manual do proprietário, não chegou a ser desmentida pelos donos do carro, que tinha fama de poder rodar 1 milhão de quilômetros sem abrir o motor. Seu nome indicava que não havia tempo ruim - e muito menos caminho - que pudesse deter o utilitário. Bem antes de ser feito no Brasil, o jipe já era conhecido nosso. Os primeiros chegaram no início dos anos 50, importados e montados pela Alpagral. No início de 1958, a Toyota do Brasil assumiu a montagem em CKD dos Land Cruiser, nome pelo qual seus jipes eram conhecidos no mundo. Naquela fase, o motor era um seis-cilindros a gasolina, substituído três anos depois pelo diesel Mercedes-Benz OM-324. Em maio de 1962, já batizado como Bandeirante, passou a ser fabricado no Brasil.


O Bandeirante impressionava pelo porte maior que o do jipe Willys e pela austeridade de suas linhas. Era força em estado puro. Das quatro marchas, em condições normais o motorista só utilizava três, sendo que apenas duas eram sincronizadas (a terceira e a quarta). A primeira, curtíssima (5,41:1), concede ao jipe a força de um cabeludo Sansão, mas é perda de tempo na hora de embalar o veículo. Na prova de aceleração, parte do teste publicado na edição de setembro de 1978, a primeira marcha foi descartada ao longo dos 29,7 segundos gastos para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h. A velocidade máxima manteve a coerência e não passou dos 107 km/h.

A produção da carroceria, terceirizada, era feita na Brasinca, até 1968. O teto de lona era opcional, assim como a capota de aço, vendida a partir de 1963, semelhante à do modelo acima, um Bandeirante 1979 que estava à venda no mês de abril na Jardineira, tradicional loja paulista especializada em veículos antigos. Também em 1963 foi iniciada a produção da versão picape. Certas características, inaceitáveis em outras categorias, não chegam a tirar pontos do Bandeirante. Depois de escalada a cabina e acionado o motor, os ocupantes eram recebidos com "aquela" vibração pelo diesel. A folga na direção vinha de "série", ao contrário do isolamento acústico: passageiros sacolejavam involuntariamente ao ritmo da batida tecno do motor. Mas ninguém podia reclamar. Que não se esperassem mesuras dele: bastava olhar sua cara para entender seu caráter.

Ao volante do modelo 1979, a sensação é semelhante à de pilotar um antigo caminhão: do ruído funcional à rudeza da suspensão, ele está mais para um cargueiro que para um automóvel. Mas engana-se quem acha que o jipe seja difícil ou desagradável de conduzir. Seu câmbio é preciso e os pedais são macios. Apenas o comando do freio - a tambor nas quatro rodas, sem servo - desempenha sob pressão. A adoção de discos nas rodas dianteiras só viria na terceira idade do jipe, em meados dos anos 90.

Em 1994, o Bandeirante voltou às origens e recebeu um motor Toyota importado, uma evolução em relação ao OM-364, adotado desde o fim da década de 80. Mais potente que o Mercedes-Benz (96 cavalos a 3400 rpm, ante 90 cavalos a 2800 rpm), a mudança não chegou a ser aplaudida por todos os toyoteiros; muitos trocariam de bom grado os 6 cavalos a mais e a maior suavidade de funcionamento pela durabilidade e facilidade de manutenção do velho MB, que contava com o apoio da rede de concessionárias da marca. Isso sem falar no torque abundante em baixa rotação do motor nacional.



O câmbio foi alterado em 1980. Com uma segunda mais longa, a primeira passou a ser incorporada no uso urbano do utilitário, que ganhou também uma caixa de transferência, à semelhança do concorrente Willys. Mais de quatro décadas não provocaram mudanças significativas no Bandeirante. O conservadorismo pode ser explicado por sua boa aceitação no mercado - pretendentes chegavam a enfrentar meses de fila. Algumas poucas concessões foram opções de chassis mais longos, além de leves alterações, tanto estéticas como mecânicas. Mas nada que mudasse significativamente o projeto original. Em 43 anos foram produzidas 103750 unidades, sem contar os Toyota que foram montados em sistema CKD, que não somaram 1000 exemplares.

Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br

6 comentários:

  1. bomm!! super maquina, resistente, mecanica excelente!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo plenamente com você... Se você tiver sugestões de carros ou uma história pessoal ou de alguém que você conhece sobre carros, entre em contato comigo... lecco29@gmail.com... lecco29@hotmail.com... Zap 88 98856-4011... Abraços!!!

      Excluir
  2. sou apaixonado
    mas ainda não consegui comprar o meu

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Somos dois então amigo... Se você tiver sugestões de carros ou uma história pessoal ou de alguém que você conhece sobre carros, entre em contato comigo... lecco29@gmail.com... lecco29@hotmail.com... Zap 88 98856-4011... Abraços!!!

      Excluir
  3. ja estou na terceira e não deixo de andar na minha, uso diariamente ja acostumei com o barulho gostoso do motor.

    ResponderExcluir