quarta-feira, 15 de julho de 2015

FORD BRONCO: grande 4x4 ou SUV, histórica. Essa é "Casca Grossa", carro espetacular. Breve histórico.

O Ford Bronco foi um carro produzido entre 1966 e 1996 pela Ford Motor Company, com cinco diferentes gerações. O Ford Bronco foi inicialmente produzido como um concorrente do Jeep cj5, sendo mais confortável que o mesmo. Doze unidades do modelo vieram para o Brasil em 1966-67 por doação do governo americano ao IBGE, e destes, poucos ainda rodam.
O Ford Bronco I nasceu em 1966(1966-1996) e teve quatro gerações, entre elas, o Bronco II. Em 1978, a Ford lançou o Bronco II, derivado da linha F-100. Equipado apenas com motores V8 (o 351 de 5,8 litros e também o motor 400, de 6,6 litros), e linhas totalmente renovadas (e ampliadas), o carro fez um sucesso de tremer a concorrência. O novo Ford Bronco não era mais um jipinho, mas sim um full size 4X4 com grandes motores e incontáveis séries especiais.
Suas linhas eram modernas, com nova grade, faróis quadrados e muitos conforto com bancos individuais, console painel completo e uma série de itens de segurança. Para o consumidor havia a versão Custom, mais despojada; Ranger, para uso urbano com acabamento aprimorado e a Lariat, de luxo. Pouco a pouco, a Ford concluiu que o público gostava mais da versão wagon, que acomodava até seis pessoas, e que o perfil de uso do Bronco era mesmo o percurso urbano. E logo em 1980, chegou a terceira geração, ou o Bronco III. E em 1996, o Bronco IV acabava de "morrer", sendo substituído pela Ford Expedition, que a Ford lançara em 1997.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Dica: Proteja a sua relíquia. Seguros para carros antigos. Leia:

Os amantes dos carros antigos sempre sofrem quando o assunto é proteger o carro com uma cobertura de companhia de seguros de carrosPelo alto valor que o carro pode ter e pela dificuldade de assistência na reposição de peças, muitas seguradoras consideram o seguro para carros antigos um negócio desvantajoso. Mas os modelos entre 7 a 20 anos de fabricação são aceitos em algumas companhias de seguro com certas limitações.
As seguradoras geralmente oferecem um se guro e econômico com uma cobertura básica com um valor que pode ser ajustado ao bolso do cliente. Uma das companhias que oferece esse seguro para carros antigos é o Itaú Seguros que oferece para assistência 24 horas, danos a terceiros e acidentes pessoais por passageiro. Outra companhia que está nessa área do mercado é a BB Seguros que tem uma cobertura especial para os carros antigos de até 20 anos. 
Com a ideia de atingir um público que não é muito valorizado pelos seguros tradicionais. Uma opção para os colecionadores de carros com mais de 20 anos de estrada é o seguro contra terceiros que cobre ocasional dano causado a outras pessoas e veículos em um acidente. Não é o melhor que poderia ser oferecido, no entanto é uma opção para uma eventualidade, além de ter também a assistência 24 horas que pode ajudar caso haja uma pane no motor, por exemplo.
Uma maneira de tentar manter a segurança do seu carro antigo são as antigas artimanhas de colocar travas especiais no volante e câmbio, o tal do “segredo” que corta a gasolina do carro, enfim, mas ainda algumas seguradoras podem aceitar o seu carro e para encontrar é preciso consulta rum corretor e simular todas as opções e verificar a política de aceitação de cada companhia, a maioria das seguradoras cobrem carros novos e semi-novos, mas ainda algumas, como já comentado, querem manter seus antigos clientes, entre elas tem a Porto Seguro e a Liberty também como boas opções de negociação de seguro para carros antigos.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Kombinationsfahrzeug, conhece esse carro? Basta falarmos na eterna e clássica Kombi. Vamos conhecer um sobre a história dela no Brasil.

Qual colecionador nunca sonhou em tem esta na foto ao lado aqui no Brasil? Foi em 1957, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, que a Volkswagen começou a produzir aquele que seria o modelo mais longevo de sua história. Kombinationsfahrzeug era seu nome original, que significa "veículo multipropósito". Mas o apelido Kombi era mais apropriado para o Brasil. E assim ficou durante os seus 56 anos de produção nacional, que registraram, até agora, a produção de mais de 1,5 milhões de unidades. Comparando com a frota circulante do país, é como se cerca de 2% de todos os carros fossem. Idealizada após a Segunda Guerra Mundial, em Wolfsburg, na Alemanha, a Kombi é, atualmente, produzida unicamente no Brasil. Nós também somos responsáveis por exportá-la para mais de cem países, como os africanos Argélia e Nigéria e os sul-americanos Argentina, Chile, México e Venezuela desde 1970. A história do carro idealizado pelo holandês Ben Pon começou na Europa, cerca de oito anos antes do Brasil. A produção unia o conjunto mecânico do Fusca com o projeto que priorizava a versatilidade para transportar cargas e pessoas. Inicialmente equipada com motor de 1.1 de 25 cv de potência (refrigerado a ar), aliado a um sistema de transmissão manual de quatro marchas, a Kombi chegava a 100 km/h e desagradava quanto à estabilidade e aos ruídos transmitidos para dentro da cabine. Ao longo dos anos, passou por diversas atualizações para sobreviver às novidades tecnológicas. Mas, diferentemente de seu irmão Fusca, que atualmente é vendido em versão bem mais moderna, manteve, em boa medida, o visual clássico dos anos 40.
A primeira grande reestilização do utilitário veio em 1976, quando a versão nacional se aproximou do visual das unidades produzidas na Alemanha. Entre as principais mudanças, destacam-se o para-brisas sem divisão, o maior espaço das portas para facilitar o acesso e os novos espelhos retrovisores. Junto com as mudanças estéticas, o motor foi modernizado: a Kombi passava a contar com um bloco 1.6 de 52 cv de potência e 11,2 kgfm de torque. O ano de 1983 marcou a chegada de outras grandes novidades, como a mudança do freio de mão do assoalho para o painel. Mais novidades vieram em 1997, quando a Kombi Carat passou priorizar ainda mais a versatilidade para o transporte. O modelo oferecia teto mais elevado, portas corrediças e perdeu a divisória entre os bancos.
A mais recente modernização da Kombi aconteceu há oito anos, quando a VW passou a equipá-la com motor 1.4 flex de 80 cv, quando abastecido com etanol. O susto feio para aqueles acostumados ao antigo sistema de resfriamento a ar, que deixava o motor tão barulhento que era quase impossível ouvir o rádio. A Kombi 2005 era arrefecida a água, o que resultou em menos barulho e ajudou a conseguir uma economia de 30% no combustível. Ainda admirada pela versatilidade e disposição em ser "pau pra toda obra", a Kombi sai das linhas de produção, mas não vai desaparecer tão cedo das não deve sair das ruas, feiras-livres e encontros de proprietários saudosistas, assim como da memória de muitos brasileiros. http://vwboxerpatos.blogspot.com.br/

Chevrolet Chevette S/R Potente, leve e estável, ele surgiu para apagar a imagem de carro lento que o Chevette ganhou nos anos 70. Revista Quatro-Rodas.

O mundo da publicidade é repleto de magia: no comercial da TV, o Chevette saía de São Paulo pela Via Anchieta a 120 km/h, percorrendo as curvas da Estrada de Santos em total segurança. Na Baixada Santista, ele voava baixo pelos trechos de terra da Rio-Santos. Era uma meia-verdade: pequeno, leve e com suspensão firme, o Chevrolet era um dos carros mais estáveis da década de 70. Tão estável que faltava um motor à altura do conjunto. Os proprietários ficavam restritos à anemia do 1.4 de 69 cv ou à decepção da versão esportiva GP, com seus parcos 72 cv. Foi assim que os Chevette se tornaram figurinha fácil nas oficinas de preparação. Valia tudo para extrair mais potência, como carburadores duplos, pistões de cabeça plana, aumento de cilindrada e até turbo. A GM se fazia de rogada: aos olhos dela o Chevette era um carrinho econômico e racional.
Rumores de uma versão mais potente surgiram no Salão do Automóvel de 1978. A estrela no estande da GM era o Chevette S/R, estudo do departamento de estilo que trazia pintura degradê, apêndices aerodinâmicos e instrumentação completa. Sob o capô, um novo motor 1.6.A ideia ficou só no protótipo, até ser retomada em 1980, após o sucesso do modelo hatch. A GM aproveitou itens do Chevette americano e lançou o S/R (Sport Racing) já como linha 1981. Era caracterizado por spoiler, faróis de neblina, faixas e aerofólio, mas a principal novidade era o motor 1.6. Os 80 cv não faziam milagres, mas já empurravam melhor seus 898 kg: 0 a 100 km/h em 16,55 segundos (3 mais rápido que o comum) e máxima de 148,76 km/h (10 km/h mais veloz). Ainda perdia para o VW Passat TS, mas podia disputar posições com Fiat 147 Rallye e Ford Corcel II GT. Mas nenhum desses esportivos oferecia os prazeres da tração traseira do Chevette. A direção rápida e precisa do S/R não sofria a influência do torque aplicado sobre as rodas dianteiras e casava perfeitamente com seu comportamento neutro, resultado das barras estabilizadoras de maior diâmetro.
Ruim mesmo era a ergonomia: o volante era inclinado à esquerda, assim como os pedais, que não permitiam o punta-tacco. O câmbio sustentava seus predicados, com os engates secos e precisos de sempre. Ficou devendo apenas a quinta marcha, essencial para diminuir o consumo. Mas para ajudar havia um vacuômetro montado no painel, entre o velocímetro e o conta-giros. O console central trazia o marcador de combustível, relógio, termômetro e voltímetro. Porém nem sinal do manômetro de pressão do óleo. O interior era arrematado pelo estofamento xadrez e pelo revestimento preto do teto. Havia duas combinações de cores: Preto Formal com detalhes em prata ou Prata Diamantina com detalhes em preto fosco, como este exemplar das fotos, que integra o acervo da oficina de restauração Seta Clássicos, de São Paulo. As rodas de liga leve eram opcionais. Na essência, o S/R era mais um esportivo 2+2: acomodava bem dois adultos, mas o banco traseiro era bom apenas para crianças. O raso porta-malas de apenas 254 litros ratificava a vocação nervosa, que durou apenas dois anos. Reestilizado em 1983, o Chevette manteve o motor de 1,6 litro, mas abriu mão da versão esportiva com a chegada do moderno Monza, que logo teria seu próprio S/R.
Fonte: revista quatro-rodas