segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dodge Challenger STR-8 2013, super máquina esportiva


O Dodge Challenger 2013 deverá chegar ao Brasil para concorrer diretamente contra o Chevrolet Camaro, esportivo de “baixo” custo que reina sozinho por aqui. A versão deverá ser a topo de linha STR8. O carro possui visual com linhas retrô a fim de trazer o estilo clássico. O Challenger virá juntamente com o Charger, mas o seu apelo é bem mais focado na esportividade. O preço deverá ficar em torno dos R$ 200 mil, assim como o Camaro.


O Dodge Challenger STR8 – versão topo, cogitada para ser vendida no Brasil – já traz de série teto solar elétrico, faróis de xenon, sistema multimídia de 13 alto-falantes Unconnect com interface para iPod e conexão USB, comando de voz e sistema de navegação. O porta-copos duplo é semelhante ao do Charger com iluminação em LED. O que realmente impressiona no interior é todo o visual clássico dos muscle cars da década de 70 e 80, porém com recursos de tecnologia e conforto da atualidade. Um belo reforço da aparência clássica se da pelos bancos em couro com costura dupla.


Os airbags para o motorista e passageiro, assim como os laterais e de crotina, aprimoram a segurança do poderoso Dodge Challenger 2013 STR8. O sistema ABS dos freios esportivos faz sua parte nas freadas bruscas em alta velocidade sem travar a roda. Além de tudo, vem dotado do controle de tração e o controle de estabilidade. Bem mais preciso e confortável, o novo modelo está pronto mesmo para as altas velocidades com a segurança necessária.


Sob o capô do Dodge Challenger 2013 podemos encontrar o poderoso – e famoso – motor HEMI V8 6.4. Esse motor gera 470 cv de potência a 6.000 rpm e torque de 64,9 kgfm a 4.200mrpm. O modelo 2013 está com 45 cv a mais do que a versão anterior. Com isso, omuscle car vai de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos. O motor também é econômico pois utiliza-se do sistema que desliga 4 dos 8 pistões quando não são necessários – esse recurso já é adotado pelo Camaro. Com o câmbio automatizado, disponível na versão top de linha, as trocas de marcha são rápidas e precisas sempre conservando a esportividade.


Por ter um apelo invariavelmente mais esportivo, o Dodge Challenger 2013 acaba sendo desconfortável para uso urbano devido a suspensão esportiva que é naturalmente mais firme. Portanto, não espere ter muito conforto ao andar por ruas mal conservadas, pois os ocupantes irão sentir todas as imperfeições da pista. Felizmente, isso não parece ser um problema para quem procura um carro de 470 cv e aparência retro, certo?

terça-feira, 21 de maio de 2013

A VOLTA DO ESCORT: FORD ESTUDA  SEDÃ PARA O BRASIL

Novo Escort deve ser produzido na Argentina, para enfrentar VW Santana e outros rivais, como Nissan Versa e Chevrolet Cobalt.
por CARINA MAZAROTTO, GLAUCO LUCENA E RICARDO SANT'ANNA

Os sedãs se multiplicaram no Brasil. Depois das categorias básicas (pequenos, médios e grandes), um novo filão apareceu: os sedãs menores que, de tão espaçosos, nem parecem compactos. É o caso de Renault Logan, Chevrolet Cobalt e Nissan Versa, que em breve ganharão um novo rival, o Volkswagen Santana. A boa nova é que a Ford, além de planejar sua entrada no segmento, deverá seguir a mesma filosofia da VW e recuperar um nome de sucesso: Escort.


Apresentado como conceito no Salão de Xangai, na China, o sedã está em estudo para o mercado brasileiro, segundo afirmou uma fonte ligada à montadora no Brasil. Sua plataforma é a do novo Focus. A produção seria na fábrica de Pacheco, na Argentina, a partir de 2015, um ano depois do novo VW Santana nacional. Na fábrica argentina também são produzidos a nova geração do Focus, que será lançada em agosto no mercado brasileiro, além da nova Ranger, já à venda por aqui. No ano que vem, a base do Focus dará origem ao crossover Escape/Kuga, também previsto para o mercado brasileiro.


Na semana passada, em entrevista ao site Auto Express, uma fonte ligada à Ford afirmou que executivos discutem a possibilidade de levar o novo Escort também para a Europa e outros mercados. “Há um lugar no mercado para um carro de baixo custo, abaixo do Focus. A questão seria vendê-lo sem fazer com que a marca Ford torne-se mais atraente”, afirmou.
Fonte:http://revistaautoesporte.globo.com

domingo, 12 de maio de 2013

Ferrari 365 GTB/4 Daytona 1968


Quando foi lançado em 1968, o Ferrari Daytona parecia ultrapassado. Num tempo em que o revolucionário Miura já não era mais novidade, todo mundo esperava que a Ferrari também seguisse o que parecia uma tendência irrevogável: a de motor central-traseiro. Foi um anti-clímax então, quando apareceu esse cupê de motor dianteiro e transeixo traseiro, uma mera evolução do 275 GTB que substituiu. Mas toda essa sensação de decepção acabava quando se dirigia o bicho.

O Daytona era uma declaração clara de um dos mais antigos princípios da Ferrari, e o mantra pelo qual vivia Enzo Ferrari: poder é tudo. O carro veio com um enorme V-12 de 4,4 litros e 352 cv, e uma velocidade final próxima dos 300 km/h. A aceleração era avassaladora, com o zero a 100 km/h chegando em apenas 5 segundos. O carro simplesmente trucidava todos os seus competidores teoricamente mais modernos de motor central, sejam eles Lamborghini Miura, Maserati Bora ou mesmo qualquer Porsche ou Jaguar. Difícil discutir com fatos assim.

Junte-se a isso um estilo original e influente, e tem-se um clássico instantâneo. Tornaria-se mais famoso ainda quando em 1971, pilotado por Dan Gurney e Brock Yates (da revista C&D americana), bateu o recorde de travessia dos EUA em automóvel, durante a famosa corrida clandestina “Cannonball Run” daquele ano. Ao completar o trajeto em menos de 36 horas de Nova York a Los Angeles, Gurney disse, brincando de se defender: "Em nenhum momento ultrapassamos 175 mph!" (281 km/h).